Cathédrale Marie-Reine-du-Monde |
Vamos finalizar com um belo museu e duas grandes e importantes igrejas, além de uma ótima opção para fechar sua viagem com chave de ouro e abençoado por Deus ao som do mais legítimo Jazz.
Confesso que tentei encaixá-los na programação dos demais dias, mas não adianta forçar, afinal isso aqui não é programação de agência de turismo (elas que me perdoem!). Então, agrupei-os em um dia à parte para você conhecê-los com bastante calma, como deve ser.
Fonte: Google Maps 2014 |
Os dois belos prédios ficam de frente um para o outro, são de estilos completamente diferentes e abrigam a maior e mais antiga coleção de arte da Província de Quebec.
Enquanto o Benaiah Gibb Pavillon (identifique-o pelas suas pilastras de mármore branco) exibe obras de arte Canadenses desde os primeiros colonizadores, o Jean-Noël Desmarais Pavillon (fácil de identificar pelo seu arco de vidro e concreto) exibe arte européia da Idade Média ao século XX, como Picasso, Rembrandt e Monet. Os dois prédios são ligados por uma galeria subterrânea de culturas primitivas.
Benaiah Gibb Pavillon |
Aproveite para dar uma volta pela bela Rue Sherbrooke. Ela foi onde os comerciantes e industriais abastados do século XIX, época que Montreal foi uma das cidades mais importantes do Império Britânico, construíam suas moradias.
Para quem gosta de curtir arquitetura, a região é um prato cheio. Hoje em dia você pode encontrar, além de belas casas, bistrôs e lojas de departamento chiques. Não é por menos que era conhecida como "Cidade Dourada".
Pela que no dia que fomos estava chovendo. Tomara que você dê mais sorte, pois caminhar de guarda-chuva não dá o mesmo gosto.
Originalmente construída num bairro tradicional da elite protestante inglesa, a Catedral Católica foi concluída em 1894. A idéia da ousadia foi do bispo Ignace Bourget em 1852 quando a primeira catedral Católica de Montreal pegou fogo.
Seu projeto foi inspirado na Basílica de São Pedro, no vaticano, e possui um quarto do seu tamanho. Réplica perfeita é o dossel de cobre fundido folheado a ouro que fica no altar (obra de Bernini).
Se você já esteve em Roma, você vai realmente perceber a semelhança entre as duas (veja a primeira foto do post). Uma das coisas que mais me marcou na de Roma foi o dossel, pela sua grandiosidade e ..... exagero! Mas que é bonito, isso é.
Observe a placa de mármore na pilastra do canto nordeste que exibe os nomes dos moradores de Roma que serviram ao exército papal durante a guerra pela independência da Itália (!!!) lá pelos anos de 1850.
Entre as suas capelas, o destaque é a segunda do lado esquerdo que guarda os túmulos dos bispos da diocese, em mármore e mosaico. Se você gosta de igrejas, é melhor andar devagarinho capela por capela. Não vai se arrepender.
Christ Church Cathedral
Para quem gosta de curtir arquitetura, a região é um prato cheio. Hoje em dia você pode encontrar, além de belas casas, bistrôs e lojas de departamento chiques. Não é por menos que era conhecida como "Cidade Dourada".
Pela que no dia que fomos estava chovendo. Tomara que você dê mais sorte, pois caminhar de guarda-chuva não dá o mesmo gosto.
Originalmente construída num bairro tradicional da elite protestante inglesa, a Catedral Católica foi concluída em 1894. A idéia da ousadia foi do bispo Ignace Bourget em 1852 quando a primeira catedral Católica de Montreal pegou fogo.
Seu projeto foi inspirado na Basílica de São Pedro, no vaticano, e possui um quarto do seu tamanho. Réplica perfeita é o dossel de cobre fundido folheado a ouro que fica no altar (obra de Bernini).
Se você já esteve em Roma, você vai realmente perceber a semelhança entre as duas (veja a primeira foto do post). Uma das coisas que mais me marcou na de Roma foi o dossel, pela sua grandiosidade e ..... exagero! Mas que é bonito, isso é.
Observe a placa de mármore na pilastra do canto nordeste que exibe os nomes dos moradores de Roma que serviram ao exército papal durante a guerra pela independência da Itália (!!!) lá pelos anos de 1850.
Entre as suas capelas, o destaque é a segunda do lado esquerdo que guarda os túmulos dos bispos da diocese, em mármore e mosaico. Se você gosta de igrejas, é melhor andar devagarinho capela por capela. Não vai se arrepender.
Christ Church Cathedral
Bem mais simples que a Marie-Reine-du-Monde, a Catedral Anglicana foi concluída em 1859 e foi criação do arquiteto Frank Wills. É uma bela obra de pedra com gárgulas nas suas paredes externas.
Observe seus belos vitrais e sua nave em forma de arco pontiagudo. Seu altar foi esculpido na pedra e é uma homenagem aos mortos na 1a. Guerra Mundial.
A Catedral é um paraíso para quem termina um dia de trabalho e busca um pouco de paz em seus concertos noturnos antes de voltar para casa.
Duas curiosidades sobre ela: em 1940 sua agulha de pedra foi substituída por outra de alumínio devido ao seu peso, e em 1987 ela teve de ser escorada enquanto um shopping era construído bem abaixo.
Termine sua viagem num passeio pela Rue Sainte-Catherine até o Quartier des Spectacles.
Além de região de compras, aqui você encontra boas casas de shows e a Opéra de Montréal, onde você encontrará ingressos para ótimas apresentações. Confira a programação no sítio da casa (é só clicar no nome dela).
Place des Arts - Quartier des spectacles |
Veja a primeira parte da nossa passagem por Montreal no post Montreal (Mont-Royal, Saint-Joseph e Cirque-du-Soleil).
Não perca nosso passeio pela maravilhosa Vieux-Montréal.
Descubra o que Montreal fez da região onde foram realizadas as Olimpíadas de 1976 no post Montreal (Biósphere, Parc Olympique e Jardin Botanique).
Não viaje sem ler o resumo das nossas dicas da cidade.
Não perca também o post sobre o que fizemos no Canadá.
Aqui terminamos nossa viagem por Montreal.
Próxima etapa chegaremos à capital do país, a surpreendente Ottawa!